segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Tom Peters é um guru que evita os lugares comuns...

Para quem não conhece recomendo o livro:   Reimagine! do Tom Peters  vale por um MBA



PEGN

Quer ter um negócio perfeito? O guru Tom Peters lhe dirá que, bem, não existe perfeição. Ser melhor é um processo contínuo, exige que o líder dê o exemplo e se livre dos lugares-comuns sobre gestão.

por Mariana Iwakura

Tom Peters é um guru que evita os lugares comuns em que caem muitos conselheiros de gestão. Como atingir a excelência? Ele afirma que o caminho é difícil — e sem fim. Bons funcionários são aqueles que encantam os clientes e trazem resultado? Isso não adianta muito se não tiverem caráter. Como evitar erros na empresa? Não se deve evitar erros, e sim estimulá-los. Nesta entrevista exclusiva a Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Peters dá respostas surpreendentes, que convidam à reflexão. Ele esteve em São Paulo em agosto para participar do Fórum HSM de Estratégia. 

Quais aspectos devem ser priorizados para uma empresa ser excelente? A excelência aplica-se a 100% das pessoas da empresa, tanto ao caixa e à recepcionista quanto ao engenheiro e ao cientista. Vale também para um funcionário de 23 anos que está no começo da carreira e não contou com uma boa formação. Mas há uma pré-condição: o caráter e o comportamento dos líderes. É impossível esperar que a excelência vá acontecer sem que todos vivam para buscá-la. Isso vale para empresas com duas pessoas ou com 200 mil pessoas. 

Como é possível perceber que a empresa chegou lá? Se você acha que atingiu a excelência, então não a atingiu. Trata-se de um alvo em movimento. A excelência não pode ser alcançada porque é uma atitude que todos — principalmente o líder — devem levar para o trabalho a cada dia. Você pode ter 73 anos de idade e ser muito rico, mas ainda não chegou lá. Eu sempre digo que a excelência não é um objetivo, é o que você vai fazer nos próximos cinco minutos. Há parâmetros que servem de referência — você pode verificar se as vendas cresceram, por exemplo. Mas os critérios variam, cada um sabe o seu. E a métrica não é tão simples. A maneira como se faz a coisa é tão importante quanto o resultado. Existem atletas que ganham jogos, mas não são pessoas muito honestas. 

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